
O poema me levará no tempo
Quando eu já não for eu
E passarei sozinha
Entre as mãos de quem lê
O poema alguém o dirá
Às searas
Sua passagem se confundirá
Como rumor do mar com o passar do vento
O poema habitará
O espaço mais concreto e mais atento
No ar claro nas tardes transparentes
Suas sílabas redondas
(Ó antigas ó longas
Eternas tardes lisas)
Mesmo que eu morra o poema encontrará
Uma praia onde quebrar as suas ondas
E entre quatro paredes densas
De funda e devorada solidão
Alguém seu próprio ser confundirá
Com o poema no tempo
(Sophia de Mello Breyner)
13 comentários:
Esperemos que sim.
retribuo-te o beijo aqui no teu lugar pleno de significado.
e dou-te o meu abraço.
És sempre bem vinda, florinda.
Senta-te um pouco e bebe um chá comigo,pode ser de lima? ou preferes de framboesa?
o que ofereceres está bem...
as framboesas são lindas frágeis e ao mínimo toque...
os limões são belos fortes e deixam um travo na boca...
podes misturá-los também.
Mas escolhe tu que eu fico sim.
Hum....Ok
Então fica assim, espera um pouco, ja está a fazer o de lima, aquele que deixa um aroma no ar maravilhoso.
Ups...
será que chego a tempo???
desculpa o meu atraso...
Mas trago-te uma flor e um sorriso. E sinto esse odor do chá que me ofereces.
Que bom...
quanta gentileza a tua...
Um beijo...
regresso mais tarde
regresso para te agradecer...
para te ler te reler
e dar-te um abraço
florinda es sempre bem vinda.
vim agradecer-te a visita...
gostei da conversa com o Divino
Beijo
vim trazer-te a fatia de bolo... e agradecer a tua presença.
Um beijo para ti Cristal de mil reflexos
Corei? assim não vale, hehehe
Beijo para vcs
Vim aqui ver-te a correr... estou longe...
Beijos para ti muitos e obrigada por seres assim como te sinto e como o Divino me diz.
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